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Jovens – Lição 06- Pai-Nosso

ILUSTRAÇÃO

Não digas PAI, se a cada dia não te comportas como um filho.
Não digas NOSSO, se vives isolado em teu egoísmo.
Não digas QUE ESTÁS NO CÉU, se só pensas nas coisas terrenas.
Não digas SANTIFICADO SEJA O TEU NOME, se não o honras.
Não digas VENHA A NÓS O TEU REINO, se o confundes com o êxito
material.


Não digas FAÇA-SE A TUA VONTADE, se não a aceita como é.
Não digas ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU, se duvidas da
existência do inferno.
Não digas O PÃO NOSSO DE CADA DIA, se não te preocupas com
quem tem fome.
Não digas PERDOA AS NOSSAS OFENSAS, se guardas rancor de
teus irmãos.
Não digas LIVRA-NOS DO MAL, se amas o pecado.
Não digas AMEM, se não entendes e não dás crédito às palavras do
Pai Nosso.

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As vêzes, refletir em tempo pode fazer a diferença entre a vida ou a
morte eterna…. Sempre, a decisão é nossa… (http://radioevangelismo.com/textos/um_pai.htm – acesso em 03/05/2017).

INTRODUÇÃO

Aprendemos na lição passada que a oração do Pai Nosso é um modelo pelo qual nos ensina a orar.

O evangelista Lucas registra que este modelo de oração foi dado por Jesus atendendo um pedido dos apóstolos: “Senhor nos ensina-nos a orar” (Lc. 11:1-4).

Portanto o “Pai Nosso” não é uma oração para ser repetida. Trata-se de um modelo de como devemos orar. Não é “o que”, mas “o como”.

Oração não é:

– entoar sons hipnóticos como os mantras tibetanos.

– usar de palavras mágicas ou fórmulas secretas para liberar algum tipo de energia cósmica.

– oração não é Shazam ou o Abracadabra do cristão.

Orar é comungar com Deus nossas necessidades, sentar-se ao lado dele e conversar sobre elas.

Primeiro vem o reconhecimento da posição que Deus ocupa, no céu, acima de nós, e de sua santidade, que significa separação do mal.

Equivale reconhecer que os nossos interesses particulares podem não ser os interesses de Deus, que vê o cenário todo de cima e sabe o que é melhor para nós.

Daí o “venha a nós o teu reino” e não o contrário. Os interesses do céu devem prevalecer sobre os da terra.

É só após reconhecermos o que Deus é, e que ele tem a primazia, que vêm os pedidos, que são basicamente para o suprimento das necessidades físicas e de proteção, intercalados com um pedido de perdão.

Esse perdão não é o perdão judicial de nossos pecados, que recebemos por graça e pela fé em Jesus.

Aqui é um perdão parental, relativo. É a condição momentânea para recebermos o que pedimos. É como se meu pai dissesse:

“Marinho, você não vai ganhar a bicicleta enquanto não fizer as pazes com sua irmãzinha”.

Mas como perdoar? Com o perdão de quem já foi perdoado. Aí sim, o perdão judicial, absoluto.

Para entender melhor isso, veja como o apóstolo Paulo coloca o perdão em sua carta aos colossenses:

“Assim como Cristo perdoou vocês, perdoem também os outros”. Do ponto de vista judicial, só consigo perdoar porque fui perdoado.

Você já foi perdoado de todos os seus pecados? Esse perdão pleno e absoluto você só obtém porque Jesus pagou o preço em seu lugar morrendo na cruz e ressuscitando. Deus quer perdoar. Esta é a primeira oração que você deve fazer.(http://www.3minutos.net/2008/07/pai-nosso-mateus-69-15.html – acesso em 03 de maio de 2017).

O PAI NOSSO É COMPOSTO POR SETE PEDIDOS

Esta oração-modelo de Jesus compõe-se de sete pedidos. Três pedidos são “Deus em primeiro lugar” e quatro, são pedidos pessoais. Um pedido providencial é aquele que tem valor maior para Deus.

A mensagem central da Bíblia gira em torno da frase “Deus em primeiro lugar”.

Nos três primeiros pedidos desta oração-modelo de Jesus os discípulos são desafiados a fazerem pedidos que se referem a Deus em primeiro lugar, depois fazerem os pedidos pessoais.

Esses três pedidos que colocam Deus em primeiro lugar são:

“Santificado seja o teu nome.

Venha o teu Reino;

seja feita a tua vontade”.

Um pedido pessoal é uma necessidade particular do discípulo e nesta oração há quatro desses pedidos:

“Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.

Perdoa as nossas dívidas …

não nos deixes cair em tentação …

livra-nos do mal”.

Com essa oração-modelo Jesus ensinou Seus discípulos a entrarem na presença de Deus dirigindo-se a Ele diretamente como “Pai Nosso”.

Esse foi um conceito revolucionário para os discípulos que ouviram este ensino de Jesus.

Eles eram todos judeus, e durante toda a vida tinham sido ensinados a ter a visão de um Deus Soberano que só poderia ser acessado através de um sacerdote e Jesus O apresentou como um Deus pessoal, interessado em cada detalhe das necessidades de Seus discípulos.

Era essa a visão que Davi tinha de Deus ao declarar: “O Senhor é meu Pastor” (Salmo 23:1).

Depois de nos dirigirmos a Deus como Pai, fazemos três pedidos que colocam Deus em primeiro lugar:

Teu Nome,

Teu Reino e

Tua vontade.

O nome de Deus é a essência do Quê e de Quem Ele é. Com isso o discípulo está orando:

“Deus, quero viver de tal maneira que outros conheçam e reverenciem a essência do Quê e de Quem o Senhor é”.

A seguir temos: “venha o Teu reino”.

Isso quer dizer simplesmente que Deus é um Rei e quando os discípulos fizerem Deus o seu Rei, passarão a fazer parte do Reino de Deus.

Com isso eles estarão orando:

“Pai, eu não estou construindo um reino meu. Eu quero o Seu reino governando o meu coração e quero viver como Seu súdito leal”.

O terceiro pedido providencial é um parafraseado do segundo: “seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.

Quando Jesus estava prestes a ser preso e crucificado, suou sangue ao orar: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres” (Mateus 26:39).

Deveríamos intitular esta oração de “Oração do Senhor”, porque foi uma oração que Jesus fez por Ele mesmo. Jesus, não apenas ensinou Seus discípulos a orar este terceiro pedido, como deu o exemplo quando enfrentou Sua maior crise.

Paulo fala sobre o Tesouro do Cristo Vivo em vasos de barro (nossos corpos), para que fique evidente que o poder que há em nossas vidas vem de Deus e não de nós mesmos.

Certo teólogo, por quem tenho grande respeito, disse que esse terceiro pedido providencial poderia ser: “seja feita a tua vontade, assim dentro da terra como no céu”.

Isso porque ele acreditava que Jesus estava dizendo que devemos pedir ao Pai do Céu que faça Sua vontade em nossos vasos terrenos, como Ele faz Sua vontade no céu.

Se a vontade de Deus for feita em nós, então será feita na terra através de nós.

Os três pedidos “Deus em primeiro lugar” ensinam que o discípulo não deve entrar no seu quarto para sua oração em particular, ou fazer orações em público com uma lista de pedido, como se fosse uma lista de compras, com todos os seus itens e exigências para Deus.

Quando o discípulo de Cristo ora, deve se aproximar de Deus com uma lista em branco e pedir que Deus a preencha com as coisas que Ele quer que o discípulo faça.

Tanto nas orações em secreto, como nas orações em público, o discípulo de Cristo deve ser como o soldado que se apresenta ao seu superior, ao Seu Rei.

Quando Jesus ensinou esses três pedidos, “Deus em primeiro lugar” antes dos pedidos pessoais, Ele estava ensinando que a oração não consiste em persuadir Deus a fazer a nossa vontade.

Na oração verdadeira a nossa vontade está em alinhamento com a vontade de Deus e em total submissão a ela.

A oração não visa a fazer-nos sócios de Deus e encaixar Deus em nossos planos. A oração-modelo de Jesus é para que Deus nos faça Seus parceiros e nos leve para os Seus planos.

Os Pedidos Pessoais

“Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia…”

Devemos continuar enfocando o conjunto de pedidos “Deus em Primeiro Lugar” ao mesmo tempo que enfocamos o aspecto do “Dá-nos…” nessa oração que Jesus nos ensinou.

Os três pedidos “Deus em Primeiro Lugar” devem enfocar a nossa motivação quando buscamos a Deus com nossos pedidos pessoais.

Por que queremos que Nosso Pai que está nos céus nos dê o pão de cada dia?

Pedimos ao nosso Pai Perfeito que está nos céus que nos dê o pão de cada dia, porque desejamos de todo coração, ver Deus honrado e glorificado na terra através de nós.

Essa oração de Jesus ensina que temos que orar “cada dia” apresentando nossas necessidades de criaturas ao Criador e Pai dos Céus.

Observe que Jesus finaliza o capítulo 6 de Mateus com esta mesma ênfase:

“Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal” (34). Em outras palavras, viva um dia de cada vez.

No primeiro pedido pessoal desta oração, Jesus usou o pão como símbolo representando todas as nossas necessidades.

A referência ao pão não se limita à necessidade que temos por alimentos, mas se aplica a todas as nossas necessidades como criaturas de Deus.

Devemos consumir pão todos os dias para sustentar nossos corpos e devemos ter também nossa alma e espírito nutridos diariamente com o maná dos céus.

“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”

Os três pedidos pessoais seguintes referem-se às nossas necessidades espirituais.

O segundo pedido é de perdão, seguido de orientação e livramento. Definitivamente, o princípio de “um dia de cada vez”, que vimos no pedido do pão de cada dia, também deve ser aplicado a esses três pedidos pelas nossas necessidades espirituais.

Precisamos a cada dia do perdão, da orientação e do livramento de Deus. Os quatro pedidos, portanto, são:

“Dá-nos o pão de cada dia e

também perdão,

orientação e livramento”.

“E não nos deixes cair ema tentação…”

De acordo com Tiago, “Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” (Tiago 1:13). Diante disso, por que o Senhor nos ensinaria a fazer ao nosso Pai do Céu, que a ninguém tenta, esta oração “não nos deixes cair ema tentação”?

Tenho certeza que a base para este pedido está no ensino presente em toda a Bíblia, que não somos uma fortaleza quando o assunto é tentação. Jesus fez uma avaliação precisa das condições humanas quando disse: “O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41).

Quando Jesus estava passando pela pior crise da Sua vida e pediu que os apóstolos orassem com Ele, eles caíram de sono.

Jesus então os acordou e disse: “Levantem-se e orem para que vocês não caiam em tentação!” (Lucas 22:46).

É possível que Jesus quisesse que eles entendessem o seguinte: “se vocês conhecessem o poder do maligno e como são fracos na carne, estariam acordados, orando para ficar cara a cara com a tentação”.

Quando Jesus ensinou a orar: “não nos deixes cair em tentação”, Ele estava sendo consistente com a avaliação que fazia da carne humana, “a natureza humana sem o cuidado de Deus”.

Podemos parafrasear esse terceiro pedido pessoal assim: “Não nos deixe ficar cara a cara com a tentação para não cometermos pecado”.

“…mas livra-nos do mal”

Em um antigo hino de autoria de Martinho Lutero, fomos alertados sobre este inimigo espiritual que não deseja o nosso bem. Ele está sempre em oposição a tudo o que Cristo quer fazer em nós e através de nós.

O poder e a artimanha de Satanás são grandes e o seu ódio, inigualável na terra. Não fosse pelo Homem certo do nosso lado, o Homem que o próprio Deus escolheu, nós, por nossas próprias forças e esforço próprio, estaríamos perdidos! Você sabe quem é Este? Ele é Cristo Jesus!

O pedido, para sermos libertos do nosso inimigo, também deve ser feito todos os dias.

A Doxologia “Deus em Primeiro Lugar”

“…porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém”

Jesus também nos ensinou a iniciar e terminar nossas orações com o pensamento “Deus em Primeiro Lugar”: “Venha o Teu Reino” e “Teu é o Reino”.

Quando Jesus prescreveu esta doxologia, estava ensinando a encerrar nossas orações com o compromisso de dar a Deus a glória pelos resultados das respostas dEle aos pedidos definidos nesta oração-modelo.

Fonte texto: http://www.encontrocomapalavra.com/apostilas

Video: https://www.youtube.com/watch?v=Xy2ZirnczPI – Acesso em: 03 de maio de 2017.

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